O Projeto de Lei Orçamentária para 2017, encaminhada pelo governo do Michel Temer ao Congresso, prevê cortes bilionários em setores como desenvolvimento regional, habitação popular e reforma agrária. As áreas perderam, respectivamente, 79%, 62,5% 47,11% da verba para o próximo ano. As informações são do G1.
Em comparação ao orçamento de 2016, da ex-presidente Dilma Rousseff, a proposta de Temer terá altas em áreas como gestão de riscos (120%) e desastres e aviação civil (87%). As informações são do G1. Os investimentos em fortalecimento da agricultura familiar, defesa de pessoas com deficiências e agropecuária sustentável também foram ampliados em 29%, 26% e 19%, respectivamente.
Também perderão recursos programas voltados para: pesca e aquicultura (R$ 35,7 milhões, -62,8%); Esporte e Cidadania (R$ 722 milhões, -46,11%); reforma agrária (R$ 1,1 bilhões, -47,11%); promoção da igualdade racial (R$ 24,3 milhões, -35,4%); políticas para mulheres (R$ 81,6 milhões, -32,5%); e promoção de direitos da juventude (redução de R$ 7,8 milhões, ou 33,9%), entre outros.
Em números absolutos, o maior corte na proposta de orçamento para 2017 foi no programa de moradia digna. São R$ 8,14 bilhões a menos, o que corresponde a menos 51%. Com o programa, o governo faz trabalho de fomento para a produção, aquisição ou requalificação de imóveis residenciais.
O programa de reforma agrária teve previsão de gastos reduzida de R$ 2,08 bilhões, em 2016, para R$ 1,1 bilhão no próximo ano – o que equivale a uma queda de R$ 980 milhões ou 47%.
O governo Temer elevou destinação de recursos ao Bolsa Família e ao Sistema Único de Saúde (SUS) em percentuais inferiores à inflação esperada para o ano. A proposta de orçamento embute um aumento de despesas para o BF de R$ 990 milhões, ou 3,4%, e de R$ 91 bilhões em 2017 para o SUS, uma alta de 5,39%. A equipe econômica espera inflação de 7,2% para este ano.
Acima da inflação, subiram os gastos em Defesa Nacional (alta de R$ 1,54 bilhão, ou de 13,11%), com promoção de defesa de pessoas com deficiências (aumento de R$ 4,88 milhões, ou 26,5%), saneamento básico (+71%, para R$ 1,57 bilhão), agropecuária sustentável (+19,5%, para R$ 20,18 bilhões), política nuclear (+15,3%, para R$ 1,03 bilhão) e aviação civil (+87%, para R$ 464 milhões).
Com informações de Notícias ao Minuto.