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quinta-feira, novembro 28, 2024

Bancários rejeitam proposta e mantêm a greve

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Bancários rejeitam proposta dos bancos e continuam em greve por tempo indeterminado. Segundo o sindicato da categoria no Acre, a falta de negociação tem aumentado a adesão de agências.

A oitava rodada de negociações entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e os bancários terminou sem acordo. Os bancos mantiveram a proposta apresentada no dia 9 onde foi ofertado reajuste de 7% nos salários e benefícios e abono de R$ 3,3 mil.

Segundo o sindicato dos bancários no Acre, a greve continua por tempo indeterminado por que a proposta não atende as reivindicações sociais e salariais.
“Eles não estão dando aumento real, nem reposição de inflação e não contemplam outras lutas sociais, como assédio moral, por exemplo”, disse a secretária geral do sindicato, Janine Lira.

Na pauta financeira, os bancários lutam por reajuste de 14,78%, mais do que o dobro do que foi ofertado pelos bancos. O percentual reivindicado representa 5% de aumento real, mais correção da inflação. Além disso, a categoria pede participação nos lucros e resultados de pouco mais de R$ 8 mil.

De acordo com o sindicato local, a greve se fortalece, com a falta de avanços nas negociações. “Em torno de 60% das agências do estado estão fechadas. A gente tem 47 agências fechadas, do Banco do Brasil, Caixa, Basa e bancos privados em todo estado”, afirma.

A greve dos bancários iniciou no dia 6 de setembro e alcançou a adesão de aproximadamente 12,7 mil agências em todo país e 54 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas, segundo sindicalistas. O número representa 54% das agências bancárias do Brasil.

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