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Opinião
por Leandro Mathaus
Enquanto a Educação brasileira não for prioridade, nosso país jamais sairá do submundo. A Educação é o caminho mais fácil de progresso, tanto na forma coletiva como no individual. O primeiro passo para um país ter bons índices educacionais é valorizar quem educa, ou seja, o professor- cuja profissão é a mais nobre de todas-.
Valorizar a Educação significa ter um país progressivo. O governo tem que investir na Educação, pagar bem os docentes, capacitá-lo, permitir ascensão aos docentes na carreira do magistério.
Ser docente no Brasil é desestimulante. Hoje um professor com pós-doutorado com dedicação exclusiva ganha bruto 17 mil reais mensais no ensino superior, mas quando se aposenta fica com um salário de 5 mil. Ou seja, o profissional perde dois terços do erário, pois cinco mil é o teto da presidência pública. Algo vergonhoso!
A Coréia do Sul é a potência tecnológica que é por ter investido na Educação. Os docentes coreanos recebem o maior salário do país, inclusive, até mais que o presidente do país.
No Japão, o professor é reverenciado pelo imperador. No Brasil, apanha dos gestores quando reivindicavam melhores salários, como foi o caso dos professores do Paraná.
A sociedade brasileira precisa entender de forma clara o papel social que o professor exerce nas nossas vidas. A partir deste momento haverá o apoio necessário para que esta classe se torne prioridade em relação as demais. Até porque é o professor que forma todos os demais profissionais, mas é o que ganha menos.
O governo investe mais em infraestrutura e no comércio que nas áreas de Educação, isso precisa ser revisto. Essas áreas têm apenas que receberem estímulos do governo, diferente da Educação. Pois o comércio deve ser área de investimento exclusivo da iniciativa privada. Não de governo.
A Educação é tão importante que Émile Durkheim, sociólogo francês da época da revolução francesa, dizia por meio da tese do funcionalismo que somente a Educação é capaz de preparar o homem para viver em sociedade.
Um exemplo que pode ser citado é que quando os filhos não são educação pelos pais na grande maioria estão condenados a marginalidade, assim é o país que não educa seus cidadãos.
Por Leandro Matthaus
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