O presidente interino Michel Temer cedeu às pressões do PSDB que cobrou maior participação no governo, sobretudo na área econômica. A decisão terminou por ser, num gesto simbólico, incluir o líder do governo no Senado, o tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), em reuniões sobre temas econômicos.
De acordo com Folha de S. Paulo, em 2018 o PSDB terá seu próprio candidato à presidência e estará no lado oposto ao do PMDB na disputa eleitoral. A realidade dos fatos é que Temer quer o PSDB na base governista porque precisa dos seus votos no Congresso e o PMDB não conta, ao menos por ora, com os tucanos numa chapa presidencial nas próximas eleições.
Os tucanos, por sua vez, preenchem o cardápio da política em Brasília com cobranças ao Planalto, mas no fundo só pensam em mirar o apetite eleitoral de Temer e Meirelles.
Com informações de Notícias ao Minuto.