TCE identifica irregularidades no funcionalismo público

Os prefeitos e o Governo do Estado têm ainda 20 dias para entregar a relação completa de servidores ao Tribunal de Contas do Estado. Os conselheiros não querem apenas nomes e quantidades, os gestores vão ter que informar qual a situação desse trabalhador, onde está lotado, qual a secretaria de origem e qual a função atual.
Na lista, tem que aparecer se é cargo comissionado, se tem função gratificada ou qualquer benefício que receba.

No mês de agosto, o TCE que saber quem está gastando acima do limite com a folha de pagamento e quem são essas pessoas, e, se, realmente é necessária a manutenção da secretaria ou do município.

De acordo com a presidente do TCE, Naluh Gouveia, os prefeitos em especial estão sendo impedidos de fazer concurso público e reclamam da falta de pessoal em alguns setores. Em compensação, têm secretaria com quantidade excessiva de funcionários.

“Em muitos casos, um simples remanejamento resolveria o problema. Encontramos muitos servidores fazendo atividade adversa do que foi contratado”, explicou a presidente.

Segundo Naluh, em Manoel Urbano, por exemplo, tem servidora contratada como merendeira trabalhando como bibliotecária. Em Jordão, o número de funcionários para limpeza das escolas é o dobro de professores: são 230 servidores para limpar três unidades.

“Esses relatórios serão lançados num programa de computador do TCE para que faça o encontro de informações. Agora, ficará fácil saber se um servidor do Estado está emprestado a uma prefeitura ou vice versa. Vamos saber até quem trabalha ou é fantasma”, avisou.

O prazo para os gestores entregarem a relação dos servidores é até 30 de julho.