Família de criança com câncer cria site para arrecadar doações

A família do pequeno Leonardo Pontes, de um ano, diagnosticado com câncer do tipo neuroblastoma no abdômen, criou um site para arrecadar doações que ajudem a custear o tratamento da criança em Curitiba (PR). De acordo com o pai, o funcionário público Márcio Pontes, de 26 anos, a página na web além de ser mais uma ferramenta para ajudar na arrecadação, vai mostrar a rotina do garoto e contribuir para troca de experiências.

A criança já passou por uma cirurgia e deve ser submetida a um novo procedimento em outubro deste ano. Por isso, precisa de ajuda para os custos da viagem. Pontes diz que não sabe o valor exato que a família precisa arrecadar para o tratamento, pois não tem certeza de quanto tempo devem ficar fora do estado. Mas, ressalta que toda ajuda será bem vinda.

Com quase mil acessos em apenas dois dias no ar, segundo o pai de Leonardo, o resultado do site tem sido positivo. Pontes diz que muitas pessoas têm compartilhado suas experiências e buscado informações sobre o menino.

“O site na verdade tem três objetivos, o primeiro é para as pessoas terem informações de como fazerem suas doações, o outro para acompanharem nosso caso, principalmente às pessoas que tomaram para si essa causa. E, por último, trocar experiência com pessoas que estão passando por esse mesmo problema, e outras que se interessam pelo caso”, conta Pontes.

Uma rifa para custear o tratamento foi realizada no último dia 8 e um bingo de uma bicicleta e um carneiro, também em prol do menino, ocorreu no sábado (10).

Diagnóstico
O pequeno Leonardo Pontes, de um ano, recebeu o diagnóstico do câncer do tipo neuroblastoma no abdômen em março deste ano e precisou ser transferido para a capital paranaense às pressas. Segundo a mãe, a assistente administrativa Daniele Maia, de 26 anos, a criança deve ser submetida a uma nova cirurgia em outubro deste ano.

A mãe falou que identificou uma protuberância na barriga do filho enquanto brincava com ele, por isso, decidiu procurar um médico. “Muita gente falou que seria hérnia, mas eu quis saber. Ele ia fazer a cirurgia em Rio Branco mesmo, mas não tinha o transporte de UTI que ele precisava. Então, o plano de saúde decidiu nos mandar para fora”, explicou.