Os secretários de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, e de Agricultura e Pecuária (Seap), José Carlos Reis, participaram na manhã desta terça-feira, 5, do anúncio dos recursos disponíveis por meio do Banco do Brasil para o Plano Safra 2016/2017.
Os valores divulgados deixaram entusiasmados os representantes do governo do Acre e do setor produtivo que estiveram presentes ao anúncio.
Em todo o país, o Banco do Brasil irá disponibilizar R$ 101 bilhões para investimentos no setor rural brasileiro.
Só para crédito rural a produtores e cooperativas, os valores somam 91 bilhões – um crescimento de 10% em relação à safra passada.
Os recursos estão divididos entre operações de custeio e comercialização, e créditos de investimentos agropecuário.
Durante o anúncio foi destacada a importância da agricultura para o país. A atividade é responsável por 22% do Produto Interno Bruto (PIB), 33% dos empregos gerados e 46% da exportação brasileira.
Especificamente para investimentos na produção rural acreana, o Banco do Brasil anunciou que tem à disposição dos produtores cerca de R$ 120 milhões.
Toninho Soares, superintendente do Banco do Brasil no Acre, destacou que as 24 agências da instituição no estado estão aptas a trabalhar com o agronegócio.
“Esperamos até superior essa meta de 120 milhões e, caso precise, iremos em busca de mais recursos para o agronegócio no estado. Fizemos questão de capacitar nossos funcionários e hoje, todas as agências estão capacitadas para atender o produtor rural”, explicou.
Quem também saiu satisfeito do encontro, foram os representantes do setor produtivo. Beto Moreto, produtor rural e empresário do ramo do café e de frigorífico, elogiou as taxas de juros do Plano Safra. “São linhas de crédito de baixo custo que incentiva as cadeias produtivas de quem trabalha com a produção rural”.
Outra linha de crédito que teve um aumento significativo foi do agronegócio, com um incremento de mais de 42%. “O Acre precisa do crédito para que a tecnologia chegue até os produtores e eles tenham condições de aumentar a produção”.
Já para a agricultura familiar, o volume de recursos chega 60 milhões de reais. “Nosso desafio agora é fazer com que o produtor tenha condições de acessar esses recursos. Todos os nossos escritórios estão prontos para atender o homem do campo e elaborar seus projetos de crédito”, afirma Lourival Marques, gestor da Seaprof.