O passaporte Diplomático é um documento de alta confiabilidade, dada por um País somente as pessoas que de fato gozam da confiança da Justiça e como o Governo pode confiar, em um cidadão que é investigado na maior operação de combate a corrupção da história do País? Ressalta o denunciante: Francisco Borges, que se diz feliz por ter sua denúncia aceita pelo Grupo de Trabalho da Lava Jato – GTLJ (PGR).
Veja aqui a Descrição da Denúncia feita ao Procurador Geral da República
Senhor Procurador Federal, estamos diante de um período nunca visto na história do País. Nossas instituições estão fazendo algo que ficará marcado para sempre, que é passar a limpo a corrupção no País. Independente de lado político a justiça está punindo os atos que ferem os interesses da ordem e da Justiça.
A operação Lava Jato tem sido até aqui uma ferramenta sem dimensões nesta tarefa, mas é preciso o povo, cidadão de qualquer canto do País, entender sua importância em colaborar com este momento. Quero denunciar e pedir urgência na investigação de um fato curiosos, ocorrido no dia 18 de maio do Corrente. Tão Logo tomou posse como Ministro das Relações Exteriores do Brasil, o Senador José Serra teve como primeiro ato da pasta, conceder um PASSAPORTE DIPLOMÁTICO; ao Pastor Samuel Cássio Ferreira.
Não por ser Pastor, pois é um a prerrogativa do chefe de estado conceder passaporte dessa natureza, aos líderes religiosos e pessoas que representam interesse algum seja por negócios ou por missões das mais diversas.
Por entender que o referido beneficiado, está respondendo a inquérito, pois de acordo com a denúncia da PGR, Fernando Soares orientou o lobista Júlio Camargo, responsável pelo pagamento de propinas a Eduardo Cunha, para que ele efetuasse o pagamento de R$ 250 mil a deputado por meio de depósitos feitos na conta da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. “Soares teria alertado que pessoas dessa igreja iriam entrar em contato com o declarante [Júlio Camargo].Representantes da igreja procuraram Júlio Camargo e informaram os dados bancários da Igreja Evangélica Assembleia de Deus,” diz o texto.
Depois desse contato, empresas de fachada operadas por Júlio Camargo teriam feito três depósitos na conta da Igreja no dia 31 de agosto de 2012. Segundo a denúncia, a justificativa dada pelas empresas para os depósitos foi “pagamento a fornecedores”. A PGR diz que “não há dúvidas” de que as transferências foram feitas por indicação de Cunha e para o pagamento de parte dos US$ 5 milhões em propina que teria pedido a Júlio Camargo.
Solicitação
Para o zelo da ética e da moral, bem como a preservação do estado de direito; Peço através dessa manifestação, um pedido para que seja cancelado o passaporte do mesmo, sendo que pode com essa prerrogativa, fugir do País e se refugiar em outro local qualquer, que assim o aceite. Ao Término das investigações, nada devendo o Ministério devolva o direito do mesmo.
É missão do Ministério Público Federal promover a realização da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado Democrático de Direito.
Atenciosamente,
Francisco Borges